Se ficarem um ano sem sexo, gays poderão doar sangue nos EUA

Agência norte-americana reviu medida que vigorava desde o auge da epidemia da aids

Publicado em 24/12/2014
Medida é bem-vinda mas ainda é criticada pela discriminação

Os Estados Unidos derrubaram a proibição existente desde 1983 de gays e homens bissexuais doarem sangue. Em breve, eles poderão doar desde que não tenham tido relações sexuais nos últimos 12 meses. A mesma medida que vigora no Brasil, por exemplo.

Curta o Guia Gay Floripa no Facebook 

A agência norte-americana que regula alimentos e drogas (FDA, na sigla em inglês) divulgou comunicado em que afirma haver evidências científicas de que não há risco para a doação de sangue com a nova medida. 

Já especialistas em doenças infectocontagiosas criticam o exagero da medida apontando que o contato com o vírus HIV é detectável no período de semanas e que não é necessária uma quarentena excessiva como essa.

Uma pesquisa do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, nos EUA, realizada em setembro, mostrou que caso a proibição caísse para esses dois grupos, os bancos de sangue poderiam ter um acréscimo de 615.300 litros por ano.

O FDA divulgará as orientações finais sobre a nova política de doação de sangue em 2015. O veto aos gays e bissexuais surgiu no auge da epidemia da aids quando não havia meios de detectar a doença de maneira rápida e estes eram os grupos mais atingidos por ela.


Parceiros:Lisbon Gay Circuit Porto Gay Circuit
© Todos direitos reservados à Guiya Editora. Vedada a reprodução e/ou publicação parcial ou integral do conteúdo de qualquer área do site sem autorização.