Saída de Joaquin Phoenix de filme gay foi 'criminosa', diz produtora

Longa seria rodado no México e contaria história de amor tórrida homossexual

Publicado em 25/09/2024
Saíde de Joaquin Phoenix de filme gay
Em Veneza, Phoenix não quis falar sobre saída do projeto

A saída de Joaquin Phoenix cinco dias antes do início das filmagens do novo longa do diretor Todd Haynes ainda rende assunto e está envolta em mistério.

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Uma das produtoras mais reconhecidas dos Estados Unidos, Christine Vachon falou as palavaras "trágico" e "criminoso" sobre o cancelamento da produção.

"A verdade é que, basicamente, o que aconteceu está claro para todos", afirmou Vachon ao site The Hollywood Reporter. 

“Se eu tivesse algo para 'fofocar' sobre isso, eu diria, mas não tenho. Foi trágico. O mais triste, na minha opinião, é que Todd Haynes tem 62 anos. O número de filmes que ele ainda poderá fazer é limitado. Eu o considero um dos cineastas mais extraordinários de sua geração."

Ela prosseguiu: “A ideia de que seu tempo foi desperdiçado, e que anos de trabalho próximo a Joaquin não resultaram em um filme, é a verdadeira tragédia para mim, algo que ainda não consigo superar. Nós, como uma comunidade cultural, perdemos a chance de ver outro filme de Todd Haynes. Isso, para mim, é simplesmente criminoso."

O set de filmagens no México já estava pronto quando Phoenix deixou a produção sem explicações. Fala-se em um prejuízo de milhões de dólares.

O longa - sem título - foi desenvolvido a partir de ideia do próprio Phoenix e ele seria creditado como um dos roteiristas. O filme falaria de um policial corrupto (Phoenix) que se envolve com um nativo-americano (Danny Ramirez) na década de 1930. 

Questionado sobre o tema no Festival de Veneza, no início do mês, Phoenix disse: "Se eu falar sobre isso, estarei apenas compartilhando minha opinião pessoal, e os outros envolvidos não estão aqui para dar o ponto de vista deles. Isso não me parece justo e não vejo como seria útil. Acho que não vou comentar."

Especula-se na imprensa que Phoenix teria ficado com medo das cenas tórridas de sexo que teria junto com Ramirez. 

Gay assumido, Haynes já dirigiu grandes obras, tais como Velvet Goldmine (1998), Longe do Paraíso (2002) e Carol (2015).

Vachon atua como produtora desde 1991 e produziu todos os 10 longas de Haynes além de dezenas de outros filmes, tais como Meninos Não Choram (1999), Simplesmente Alice (2014) e Vidas Passadas (2023).

 

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