Gays querem doar sangue a vítimas de boate LGBT, mas lei não permite

Atirador matou 50 pessoas e deixou outras 53 feridas em ataque à boate LGBT Pulse, em Orlando, na Flórida

Publicado em 12/06/2016
Mais de 600 fazem fila para doar sangue para vítimas de ataque a boate LGBT, gay, de Orlando, na Flórida
Imensa fila formou-se para doar sangue às vítimas do ataque a boate LGBT

Mais de 600 pessoas formam fila em frente ao centro de doação de sangue OneBlood da Flórida, neste domingo 12. O motivo é para ajudar às mais de 50 pessoas que foram feridas durante ataque à boate LGBT Pulse na madrugada de domingo 12 e necessitam de sangue.

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A ironia que tem sido divulgada pela imprensa arco-íris internacional e por usuários de redes sociais é que as autoridades pedem que o público vá doar sangue aos homossexuais, mas os gays não podem fazê-lo.

Pela legislação norte-americana, homens homossexuais só podem doar sangue se não tiverem tido relações sexuais nos últimos 12 meses. Lei semelhante está em vigor em países como Brasil e Reino Unido.

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Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, munido de fuzil AR-15 e uma pistola abriu fogo no clube por volta de 2h deste domingo. Ele matou 50 pessoas pessoas e deixou outras 53 feridas. O assassino teria sido morto em troca de tiros com a polícia dentro da boate.


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