Marcada para o próximo domingo 2, a eleição à prefeitura de Florianópolis provoca debates nas redes sociais, ataques e, claro, comparação de propostas.
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No que diz respeito a ações para a comunidade LGBT, os candidatos pouco se debruçam. O Guia Gay Floripa analisou os planos de governo registrados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos sete pleiteantes ao posto máximo do Poder Executivo da capital catarinense.
Numa das pontas fica Elson (Psol), o candidato que mais apresenta iniciativas direcionadas aos arco-íris, como a de criar centro de referência e cidadania para LGBT e mulheres. Por outro lado, três deles sequer citam diretamente os LGBT em suas propostas. Confira:
Elson (Psol)
No eixo "Cidade, democracia e participação popular", o candidato se compromete a:
- Implantar políticas de combate ao assédio sexual, discriminação racial, de gênero, e LGBTfobia.
Já na seção 'Identidade, cultural e direitos humanos", Elson propõe cinco ações:
- Desenvolver políticas de conscientização com objetivo de coibir práticas discriminatórias relacionadas a identidade de gênero, sexualidade, etnia, procedência nacional, religião, idade, sexo, deficiência, condição social ou econômica ou quaisquer outras formas de discriminação;
- Incluir temas sobre questões étnicas, raciais, de deficiência, de orientação sexual, de gênero e de violência doméstica e sexual contra a mulher e a criança e ao adolescente e suas especificidades em cursos de formação e aperfeiçoamento dos Servidores Públicos municipais, especialmente das áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública;
- Criar centro de referência e cidadania para LGBTs e Mulheres, com programas que deem abrigo temporário, suporte jurídico, psicológico e assistencial para pessoas vítimas de violência ou em situação de risco, por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas);
- Criar e implantar sistema integrado entre assistência social e saúde para atendimento a vítimas de violência de gênero, racial, sexual, ou decorrentes de ódio e intolerância;
- Garantir assistência em saúde a todo o processo transexualizador via SUS, assim como garantir respeito à identidade de gênero e ao uso nome social em todos os cadastros e serviços do serviço público municipal;
Gean Loureiro (PMDB)
Na seção "Cultura", o candidato propõe:
- Promover programas e ações que assegurem o acesso aos bens, serviços e produtos da cultura, e a liberdade de expressão de grupos minoritários e comunidades em situações de exclusão social ou de vulnerabilidade, ou ainda que envolvam questões de gênero, orientação sexual e etnia.
Gabriela Santetti (PSTU)
O plano lembra de LGBT na definição da legenda, no módulo M - Em defesa do socialismo" e no "E - Luta contra opressões", no qual, a candidata se diz "pela criminalização da homofobia e da transfobia, pela regulamentação do nome social, pelo uso de material didático que eduque a respeito da diversidade sexual e contra a opressão e pelo atendimento médico específico para as demandas LGBTs no SUS e cita a "LGBTfobia".
Angela (PCdoB)
A comunidade é lembrada no "Eixo 3 - Políticas sociais e a realização de direitos", em especial no subtema "Promoção da igualdade com equidade", e no "Eixo 5 - Desenvolvimento urbano e rural nos municípios e direito à cidade".
Angela Amin (PP)
A candidata diz que sua política fundamenta-se "na tolerância e na diversidade como cultura e estilo de vida".
Mauricio Leal (PEN)
Nada.
Murilo Flores (PSB)
Nada.