Em pouco mais de um mês, a capital catarinense vai às urnas para saber quem a comandará nos próximos quatro anos.
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Dentre inúmeras questões e áreas em que a cidade precisa melhorar, quais são os projetos das candidaturas voltados especificamente para a população LGBT?
O Guia Gay Floripa analisou as propostas de governo dos 10 pleiteantes à Prefeitura de Florianópolis divulgadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A seguir, saiba quais são os principais pontos dos programas que tratam da comunidade LGBT. Entretanto, algumas candidaturas não apresentam nada a esse respeito.
Alexander Brasil (PRTB)
Não há menção a LGBT em sua proposta de governo.
Angela Amin (PP)
A única menção a LGBT está no tópico "Uma cidade mais humana e solidária, criativa, inteligente e sustentável é segura e protegida", onde se lê:
"Além disso, vamos impedir ou evitar a criminalização da pobreza, da população negra e outras raças, da comunidade LGBT, da juventude, dos movimentos sociais e seus 29 defensores, valorizando e fortalecendo programas e projetos continuados em educação e na promoção de uma cultura de paz."
Dr Ricardo (Patriota)
Não há menção a LGBT em sua proposta de governo.
Gabriela Santetti (PSTU)
A primeira menção a LGBT está no tópico "Plano de Medidas Democráticas e Socialistas para Florianópolis!", no parágrafo que trata de educação:
"Educação sexual nas escolas para que as crianças e jovens possam se proteger! Por uma política de combate ao racismo, machismo, lgbtfobia e xenofobia nas escolas!"
Em outro parágrafo, há mais menções sobre a comunidade:
"Basta de machismo e Lgbtfobia! Pelo fim da violência às mulheres e às LGTBs. Aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha: campanhas contra a violência machista e LGBTfóbica, mais delegacias especializadas 24h por dia e 7 dias por semana, casas abrigo e assistência psicossocial e jurídica para as vítimas de violência. Criminalização da Lgbtfobia. (...) Contra o turismo sexual de mulheres e LGBTS! "
Gean (DEM)
Candidato à reeleição, o demista cita LGBT no "Eixo 1 - Desenvolvimento Social", no tópico "Promoção social, direitos humanos e cidadania":
"Ampliar o atendimento e suporte à vítimas de violência por orientação sexual e identidade de gênero, prestando apoio jurídico, psicológico e de serviço social."
Helio Bairros (Patriota)
Não há menção a LGBT em sua proposta de governo.
Jair Fernandes (PCO)
Não há menção a LGBT em sua proposta de governo.
Orlando (Novo)
Em "Outros tópicos", ao final do programa, há o item "Inclusão social":
"O Novo acredita na liberdade que promove igualdade de oportunidades, como acesso aserviços públicos de qualidade, com gestão dos recursos em prol do cidadão. Nosso propósito é tornar a vida do cidadão mais digna, e que todos, independentemente de classe social, raça, origem, religião, orientação sexual, vivam em uma Florianópolis com excelentes indicativos de educação, saúde, infraestrutura, saneamento básico e segurança."
Pedrão (PL)
O candidato cita LGBT em uma proposta do tópico "Assistência social e cidadania":
"Criar o Centro de Referência em Cidadania para LGBTs, Mulheres, Pessoas com Deficiência, vítimas de violência ou em situação de risco, com suporte jurídico, atendimento psicológico e assistencial."
Professor Elson (Psol)
Candidato que mais menciona LGBT no programa, Professor Elson cita a comunidade na introdução do documento:
"Somente com espaços de decisão real, em que as mulheres, os jovens, os negros, a comunidade LGBT+ e toda a população de forma geral possam ser ouvidos, é possível garantir mudanças nos rumos do poder local."
Depois, no tópico "Uma Florianópolis socialmente justa", o candidato propõe:
"Criar Centros de Referência e Cidadania para LGBT+ e Mulheres, com programas que deem abrigo temporário, suporte jurídico, psicológico e assistencial para pessoas vítimas de violência ou em situação de risco, por meio do Sistema Únicode Assistência Social (Suas);
E também em:
"As diversas faces da heterogeneidade e da pluralidade que compõem e caracterizam asociedade brasileira abarcam as diferenças de gênero, raça, geracionais, orientação sexual e capacidades. O reconhecimento dessas diferenças e dos violentos processos de discriminação − que dão suporte e aprofundam as desigualdades − demandam políticas sociais reparadoras e ações afirmativas com amparo na Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei Orgânica Municipal."