PT tenta segurar votação de projeto homofóbico na Câmara

Estatuto da Família quer excluir casais gays da definição de núcleo familiar

Publicado em 19/11/2014
Érika Kokay (PT-DF), grande aliada dos LGBT na Câmara dos Deputados

O Estatuto da Família, que faz parte do homofóbico PL 6583/2013, de autoria do deputado federal e pastor Anderson Ferreira (PR-PE), pode não ser votado tão cedo. O projeto prevê que a família seja definida como união exclusiva entre um homem e uma mulher, com o objeivo de derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite o casamento gay no País.

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Mas a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) solicitou, na segunda-feira 17, que o projeto passe a tramitar junto com outro, o PL 2285/2007, do deputado federal Sérgio Barradas (PT-BA). Este outro projeto estava parado na Câmara desde 2011 e inclui as uniões de pessoas do mesmo sexo como definição de família.

De acordo com a coluna Poder Online, do portal iG, o objetivo de Kokay, uma das maiores defensoras dos direitos LGBT no Congresso, é segurar a votação do PL homofóbico até o final desta legislatura.

Vale lembrar que no site da Câmara ainda está ativa a enquete que pede opinião sobre o estatuto. Recorde de audiência, a enquete registra, até o momento, mais de 4,2 milhões de votos. E a força arco-íris está vencendo. Por 51% a 48%, está ganhando a opção que não concorda que a definição de família seja só a de um homem com uma mulher. Vote na enquete da Câmara dos Deputados aqui.


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