Participante do BBB21, Lumena Aleluia é alvo de uma queixa-crime apresentada pelo deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ).
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O político apresentou denúncia, na terça-feira 9, na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) acusando de racismo contra a atriz Carla Diaz, que também integra elenco do programa.
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"Um caso claro de racismo de duas jovens negras contra pessoas brancas. Pedimos para a Decradi apurar os fatos e se manifestar pela expulsão dela do programa. Se fosse o contrário, o que seria igualmente crime, já teriam se mobilizado para combater o racismo", disse Moraes em vídeo publicado em suas redes sociais.
Ele considerou a fala pejorativa e uma ofensa generalizada à raça branca.
Uma das mulheres negras citadas por ele é a psicóloga Lumena, a outra é a cantora Karol Conká.
Foi em conversa com a cantora que Lumena se referiu a Carla como "sem melanina", "desbotada" e "olho de boneca assassina".
Racismo é um crime punido pela Lei 7.716/1989 quando a ofensa é dirigida a todo um coletivo. Já injúria racial - prevista no artigo 140 do Código Penal - refere-se a ofensa a uma pessoa determinada. Ambos são crimes inafiançáveis com pena prevista de um a três anos de prisão.
Lumena, Karol, o cantor Projota e o comediante Nego Di também são alvos de denúncia por intolerância religiosa realizada pelo deputado estadual Átila Nunes (MDB-RJ).
Os quatro conversavam quando o humorista disse "Eu xangôzei", em referência ao orixá Xangô, presente no Candomblé e na Umbanda. E continuou, sob risos dos outros participantes: "Cheguei a xangôzar no quarto, véi".
"Você falando é muito engraçado. 'Eu chamei Xangô, véi", comentou Karol. Lumena, que é adepta do Candomblé, lembrou de uma conversa com Lucas Penteado, que desistiu do reality. "Eu xangôzei. Eu estou pelo certo com meu orixá, você está pelo errado. Ele está te abandonando". Lucas é da Umbanda.
