Diferentemente de países como Coreia do Sul ou Turquia, no Brasil ir à sauna não está ligado a hábitos de saúde. Mas deveria.
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Um estudo mostrou que quanto maior a frequência às saunas, menores são as chances de desenvolver pressão alta.
Publicada no American Journal of Hypertension, a pesquisa acompanhou 1.621 homens de meia-idade por cerca de 25 anos. Durante este período, 251 desenvolveram hipertensão.
Quem frequentou saunas secas duas ou três vezes por semana teve 24 por cento menos chances de ter pressão alta do que aqueles que foram uma vez por semana ou menos que isso.
Dentre os que visitaram saunas de quatro a sete vezes na semana, os benefícios foram maiores: 46% menos chances de desenvolver a doença.
O estudo controlou o índice de massa corporal, consumo de álcool, freqüência cardíaca em repouso, tabagismo, histórico familiar de hipertensão e outras variáveis.
"O calor da sauna melhora a flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que facilita o fluxo sanguíneo, e o resfriamento de uma sauna finlandesa típica induzem a um relaxamento geral que é útil na moderação da pressão arterial", disse o médico Jari A. Laukkanen, autor do estudo.
"Além disso, a transpiração remove o excesso de fluido, atuando como um diurético natural. Os diuréticos estão dentre os medicamentos mais antigos utilizados no tratamento da hipertensão arterial", concluiu.
A sauna é considerada uma invenção finlandesa - por isso, muitas vezes a sauna seca é chamada de sauna finlandesa. Países nórdicos, como a Finlândia, estão dentre os que mais cultuam esse hábito.