Ditador africano diz poder curar a aids. Mas só às segundas e quintas

Yahya Jammeh chamou LGBT de 'vermes' e já ameaçou cortar a garganta de todos os gays da Gâmbia

Publicado em 14/09/2016
Ditador africano Yahya Jammeh diz poder curar a aids
Para o déspota, homossexualidade é pior que todos os desastres juntos 

O ditador Yahya Jammeh, 51 anos, que governa a Gâmbia, pequeno país na África Ocidental, alega que detém o poder de curar o vírus da aids. Mas só ás segundas e quintas-feiras.

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O déspota apareceu em um canal de televisão local colocando a mão sobre as cabeças de pacientes no Royal Victoria Hospital em Banjul, capital do país. Pouco depois, essas mesmas pessoas surgiam como que recuperadas por milagre, segundo o Daily Star.

Jammeh afirma ter poderes místicos e rumores apontam que ele usa sete ervas mencionadas no Alcorão - ele é muçulmano - para conseguir tais feitos.

Em discurso, o ditador disse nao fazer isso por dinheiro ou popularidade e que não pode salvar o mundo, já que não tem "autorização" para tratar mais que 100 pessoas. Às sextas e sábados, ele cura doentes de asma e às segundas e quintas, pacientes soropositivos.

Acusado de vários massacres no país, a relação de Jammeh com os LGBT não é nada fofa. Ele já ameaçou decapitar todos os gays do país e disse que LGBT são "vermes" e que a homossexualidade é "mais mortal que todos os desastres juntos".

 


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