Dilma defende na ONU ação internacional contra homofobia

Exemplo dado pela presidente no Brasil, entretanto, a união estável, foi produto de decisão da Justiça

Publicado em 24/09/2014
Para presidente, todo ser humano deve ser respeitado em todo o mundo

Em discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na quarta-feira 24, a presidente Dilma Vana Rousseff afirmou que seu governo tem compromisso no combate à homofobia e defendeu que todo ser humano, no plano nacional e internacional, deve ter seus direitos preservados.

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Ao dar exemplo de ação doméstica, entretanto, Dilma citou o reconhecimento da Justiça à união estável, algo que não dependeu do Poder Executivo. "O mesmo empenho que temos em combater a violência contra as mulheres e os negros, os afrobrasileiros, temos também contra a homofobia. A Suprema Corte do meu país reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo, assegurando-lhes todos os direitos civis, daí decorrentes."

Em seguida, afirmou que a proteção à toda diversidade humana deve ser reconhecida no plano internacional. "Acreditamos firmemente na dignidade de todo ser humano e na universalidade de seus direitos fundamentais. Estes devem ser protegidos de toda seletividade e de toda politização tanto no plano interno como no plano internacional." Países islâmicos se opõem firmemente contra o reconhecimento dos direitos LGBT como direitos humanos.

O governo de Dilma, a qual busca reeleição, foi marcado por ações contratárias ao avanço do respeito a LGBT, tais como o veto presidencial a kit contra homofobia nas escolas, mobilização da base aliada o Senado para enterrar o PLC 122/06 - que criminalizaria a discriminação contra LGBT - e vedação a campanha de prevenção de DST/Aids junto a jovens gays.

Veja discurso de Dilma Vana Rousseff na ONU na íntegra aqui.


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