Dia dos Namorados gay fora do padrão: amor em quarteto, aberto ou entre dois passivos

Publicado em 12/06/2014

Casais e até quarteto quebram ideias pré-concebidas do que seja amor

Doze de junho, dia das pessoas que se amam intensamente! E ponto! Conversamos com casais, ops, com conjuntos de apaixonados que mostram que amor não tem padrão a seguir. Ainda bem! 

Dois passivos
Que tal simplesmente não haver penetração entre você e seu namorado? É assim que o casal R. e M., do Rio de Janeiro, se amam. Juntos há oito anos, eles seguiam bem com R. sendo 100% passivo e M. sendo 100% ativo. Mas R. tinha um grande desejo: que seu "macho" se tornasse tão passivo quanto ele.

Há poucos meses, os dois conversaram sobre a ideia pela primeira vez. Resultado: o namorado até então super ativo confessou que era passivo com outros caras. Desde a revelação, os dois nunca mais se penetraram e o prazer transmutou-se em servirem a ativos juntos ou com um fazendo sexo e outro apenas observando. "Eu o amo ainda mais depois dessa mudança. Nunca mais quero penetração entre nós", confessou R. 

Quarteto
Antes de reclamar de gastar dinheiro com presente para seu namorado (no singular), lembre desse caso: J., do interior catarinense, tem um relacionamento a quatro!

O mais novo do super quarteto tem 26 anos. O mais velho, 30. Todos versáteis. Eles estão juntos há cinco anos e o grupo chegou a ter nove integrantes, mas, por algumas questões, conta, restaram os quatro.

Dentre as regras, está a de só poderem se encontrar todos de uma vez. "Se dois ou três apenas se virem, acaba criando ciúme por parte de quem ficou de fora", diz J. Quando estão juntos, não é só sexo que rola. "Adoramos fazer cafuné um no outro". O relacionamento é aberto (alguns são bissexuais) e a base de tudo é a honestidade, explica.  

Casamento aberto
Não é só porque gays querem se casar oficialmente que acabamos seguindo o padrão de relacionamento hétero mais estabelecido. O casal Alexandre Bogas e Fabrício Gastaldi, de Florianópolis, trocou alianças recentemente. E vive um relacionamento aberto.

"Estamos juntos há quatro anos e meio e desde o início foi assim. Muito melhor lidar com a verdade e a liberdade e admitir que sentimos desejo por outras pessoas. Isso só reforçou mais nosso amor. Nosso lema é: 'Quem ama liberta", diz Bogas. 

A consciência do casal é representada também pela ideia de que, ainda de acordo com Bogas, o que eles vivem é muito mais intenso do que qualquer sexo com outra pessoa. "A gente goza com outros, é gostoso, mas a lealdade e o companheirismo que temos com o outro é muito, muito maior." 
 


Parceiros:Lisbon Gay Circuit Porto Gay Circuit
© Todos direitos reservados à Guiya Editora. Vedada a reprodução e/ou publicação parcial ou integral do conteúdo de qualquer área do site sem autorização.