Um estudo descobriu que usar profilaxia pré-exposição ao vírus HIV, conhecida como PrEP, apenas quando for ter relações sexuais é mais seguro para os rins do que tomá-la diariamente.
A PrEP é combinação de dois antirretrovirais - entricitabina e tenofovir - que também são usados para tratamento de pessoas que já possuem HIV.
O tenofovir, no entanto, tem pequenas chances de causar mau funcionamento nos rins e levar a perda óssea.
Estudo francês, nomeado Prévenir, acompanhou 3 mil homens gays e bissexuais entre 2017 e 2020. Uma parte deles usava PrEP sob demanda - ou seja, eventualmente, quando já sabe que terá relações - outra parte ingeria o comprimido todos os dias.
A análise detectou alteração significativamente maior na função renal no segundo grupo.
De acordo com o UOL, a pesquisa foi apresentada na 18ª Conferência da Sociedade Europeia de Aids, realizada na última semana de outubro, em Londres.
O estudo revelou também que tanto a disfunção renal quanto a perda óssea podem ser revertidas diminuindo a frequência da ingestão dos comprimidos.
Esses efeitos colaterais do tenofovir aparecem em menos de 1% dos usuários do medicamento e são progressivos. Exames de sangue e urina feitos regularmente podem detectar quando as células estão começando a ser intoxicadas pela droga e o médico define como prosseguir.
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