Foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta semana, nova opção para tratamento do HIV no País.
O Dovato é uma combinação de dois antirretrovirais - dolutegravir 50 mg e lamivudina 300 mg - em um só comprimido.
O primeiro impede que o DNA viral se integre ao material genético das células humanas. O segundo age interferindo na conversão do RNA viral em DNA, o que evita a multiplicação do vírus.
O "esquema" (como chamam os médicos) com os dois antirretrovirais em pílulas separadas já era usado no Brasil, mas incluía o tenofovir.
Estudos realizados nos últimos anos descobriram que é possível controlar o HIV sem o tenofovir.
Dos três, o tenofovir era o medicamento com mais efeitos colaterais, podendo causar, a longo prazo, problemas renais e perda óssea.
No entanto, pacientes que começarão tratamento com antirretrovirais agora ou que usam quaisquer outros "esquemas" e queiram passar a tomar o Dovato devem, primeiro, usar a combinação dos três - dolutegravir, lamivudina e tenofovir - por seis meses.
O período é indicado para ter ciência se o paciente não terá resistência ao dolutegravir e saber se o vírus ficará controlado, ou seja, indetectável no exame de sangue.
Quem já faz uso dessa tríade de medicamentos poderá receber prescrição do Dovato imediatamente.
A farmacêutica responsável é a GSK/ViiV Healthcare. No Brasil, este e quaisquer outros medicamentos contra HIV são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SMS).
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