O Brasil é o país com maior incidência de câncer de pênis no mundo e as regiões Norte e Nordeste são as mais atinigidas.
Segundo o Ministério da Saúde, este tumor representa 2% de todos os tipos de câncer dentre os homens brasileiros. Em 2020, 463 pessoas morreram de câncer de pênis.
A doença acomete, em especial, pessoas com menor poder econômico é um desenvolvimento maligno do HPV, mas também surge por falta de higiene e falta de circuncisão.
Reportagem do jornal O Globo aponta que o câncer de pênis pode ser confundido com uma doença sexualmente transmissível (DST) em seu estágio inicial e se manifesta, em geral, por uma ferida que não cicatriz ou por uma secreção com odor forte.
O tumor pode se desenvolver em qualquer parte do órgão sexual, mas as áreas mais comuns são na glande e sob o prepúcio de homens não circuncidados.
Alguns dos primeiros sinais da doença são uma ferida que não cicatriza após quatro semanas e sangramento, incluindo sob o prepúcio.
A pele do prepúcio fica mais rígida, tornando-se mais difícil retrai-lo.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances há de cura. O tratamento pode envolver uso de cremes, cirurgia, laser, radioterapia ou quimioterapia.
Se não tratado, o tumor pode se desenvolver a ponto de ser necessária a amputação parcial ou total do pênis.