De nada adiantam várias perucas, 30 pares de sapatos e cerca de 300 peças de figurino para quem não tem empatia e dedicação. E Aretuza Lovipossui tudo isso.
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Em apenas dois anos de carreira, a super drag queen, que faz show no Mix Café na sexta-feira, 24, não só conseguiu ser uma das maiores representantes da cena LGBT de Brasília, como projetou seu nome nacionalmente, inovou com gravações próprias e coleciona fãs.
O início já deu o tom do que viria. “Quando eu comecei o meu trabalho como drag queen, percebi que no mercado não havia artistas desse ramo cantando ritmos brasileiros. Sou apaixonada por música e tenho muitos amigos no meio. Foi quando resolvi gravar uma canção tecnobrega, isso me destacou", lembra a artista, que integra o casting do clube Victoria Haus.
E uma boa estrada já foi percorrida. Aretuza tem nove músicas gravadas, todas disponíveis para compra no ITunes. Elas compõem o show que a drag leva para vários lugares do Brasil. “É uma apresentação repleta de bom humor”, revela já dando dicas do que Floripa vai ver.
Será a primeira vez que Aretuza não só se apresenta na cidade, como vem à capital catarinense. “Estou super ansiosa. Todos dizem que é uma cidade linda.”
E no seu cargo de embaixadora do Distrito Federal, uma missão: “Quero mostrar que Brasília também exporta bons artistas do meio gay e que não é só rock e política.”
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