Em ano de eleição muitas coisas inimagináveis podem ocorrer. Exemplo: em menos de 15 dias, a presidente da República, Dilma Vana Rousseff, fez dois posts nas redes sociais destacando ações pró-LGBT em seu governo. Em 4 de maio, foi sobre o Disque 100, no Twitter. Agora, a respeito do nome social de pessoas trans no Enem.
Em 17 de maio, Dia Mundial contra Homofobia, no Facebook de pré-candidata, a presidente divulgou o fato de o Enem ter passado, em 2014, a aceitar o nome social de travestis e transexuais. A imagem acima ilustra o post.
Dilma chamou o Enem de "exame inclusivo" e prosseguiu: "O #Enem2014 está cheio de novidades. Em respeito à diversidade, candidatos travestis ou transexuais poderão ser identificados pelo nome social nos dias e locais de aplicação das provas. Para isso, é necessário solicitar a inclusão do nome até 23 de maio no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o #Inep."
Ok, há travestis e transexuais masculinos, mas a maioria são femininas... E a presidente utilizou o artigo "o"! Quis ser gentil, mas escorregou na correção no tratamento? Parece que sim!
Pelo menos ela passou a querer nos bajular para ter nosso voto! Leitura digna de Pollyanna essa, mas não deixa de ser verdade. Mas fica a pergunta: tarde demais?
