Uma das bandas mais expressivas dos anos 1980, o Culture Club volta ao palcos a partir de dezembro. O grupo foi desfeito em 1986 e a última vez que os integrantes tocaram juntos foi em 1999.
Ao jornal britânico Mirror, Boy George, vocalista e líder do grupo, e Jon Moss, bateirista, comentaram sobre a separação da banda, que foi motivada pelas constantes brigas entre eles, que eram namorados. Algumas das canções mais famosas do grupo, como Karma Chameleon e Do You Really Want to Hurt Me? foram compostas em momentos que ficaram separados.
"Ele tentou me matar com um vaso de plantas, sério, deixando-o cair dois andares em cima da minha cabeça", revelou Moss. "Eu tentei queimá-lo, atear fogo nele em uma noite, mas não foi legal", admite o bateirista.
"Nós trascendemos a nossa relação, eu acho, ao longo do tempo", conjectura George. "Para mim, o Culture Club é como esse espaço na minha casa que estava em desordem, sem amor. No espírito de conseguir minha casa em ordem foi uma sala de que precisava de amor e atenção".
O cantor relembra o passado. "A maneira que eu terminei a banda não foi do jeito que eu queria que fosse. Eu tive uma visão muito clara, apesar de tudo o que sentia que estava sendo difícil. Eu só senti que era a nossa última chance de fazer isso e, na verdade, se divertir fazendo isso".
O grupo gravou cinco álbuns, quatro deles na década de 1980 e o último, Don't Mind If I Do, em 1999, numa tentativa de retorno. Seus singles que combinavam reggae e new wave chegaram seis vezes ao Top 10 dos Estados Unidos, e nove vezes no Top 10 britânico. A nova turnê está prevista para começar em 1º de dezembro em Glasgow, na Escócia.
