A demora de Anitta em aderir à campanha #EleNão durante as eleições de 2018 custou sua credibilidade com parte do público. O motivo? Ela estava em um retiro espiritual.
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Praticante de candomblé, a cantora ficou uma semana incomunicável em setembro para conseguir lidar com questões pessoais e profissionais que estava enfrentando.
Anitta enfrentava o fim do casamento com Thiago Magalhães e o fim da pendência judicial com sua ex-empresária, Kamilla Fialho.
Segundo Leo Dias, do Fofocalizando, do SBT, "ela estava deitada para o santo" e não sabia que seus fãs pediam que ela aderisse ao movimento contra o então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro (PSL).
"Quando ela saiu é que viu que o povo estava em polvorosa. Ela estava se separando e, aliás, ela foi deitar porque estava se separando", disse Leo.
Durante os dias em que esteve ausente das redes sociais, estourou a campanha #EleNão, mas seus assessores, que atualizavam os perfis da cantora, postaram apenas campanhas publicitárias que estavam programadas.
Em 23 de setembro, quando retornou, Anitta viu sua imagem bastante arranhada e vinculada ao "pink money" - quando artistas ou empresas carreira e/ou negócios ao público LGBT com intuito apenas comercial.
Segundo Leo, a cantora previa lançar um disco à epoca, mas percebeu que não era o momento. O álbum sairá no próximo dia 5.
À época, Anitta gravou vídeo se posicionando contra Bolsonaro e clamando para que outras artistas fizessem o mesmo. Uma das citadas em seu vídeo foi Ivete Sangalo, que jamais falou sobre o assunto.