Joelma falou sobre a troca que tem com o público gay e a relação de ajuda mútua.
"Eles estão comigo há muitos anos, desde o início da minha carreira. Foi Deus quem os colocou na minha vida e me ajudam muito", disse a cantora ao site da Quem.
"Eles me dão uns empurrões quando não quero fazer algumas coisas, uns puxões de orelha de vez em quando. Temos essa liberdade, intimidade. Às vezes eles puxam a minha orelha, eu puxo a deles, e a gente fica neste puxa, puxa, caminhando juntos e felizes."
Evangélica, a paraense contou que a religiosidade e a sexualidade fazem parte dos temas abordados com os fãs.
"Troco muito isso com eles [sobre religiosidade]. Inclusive aprendemos um com o outro. Ninguém é dono da verdade. Entendeu? Então eles me [ensinam]… Até nessa área [sexualidade] eles também me ensinam. Que o importante é o amor."
Joelma passou a ser uma artista com a tarja de homofóbica para parte da comunidade LGBT após declarações dadas há 10 anos ao colunista Bruno Astuto, também da Quem.
"Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto e sou contra", disse na ocasião.
A cantora também afirmou que se tivesse um filho homossexual lutaria até a morte para fazer sua conversão. "Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar."
Após repercussão negativa da entrevista, Joelma tentou negar que tenha comparado gays a drogados. Ela disse que apenas pontuou que "a recuperação é tão difícil quanto".
Ainda assim, até hoje Joelma é uma das maiores divas gays no Norte e Nordeste e tem público considerável também nas outras regiões.
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