O estilista norte-americano Alexander Wang afirmou serem falsas as denúncias de assédio sexual contra ele que têm repercutido nas redes sociais e na imprensa.
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No último dia 31, em comunicado, Wang disse que as acusações são "infundadas e grotescamente falsas" e que foram ampliadas por contas de mídia social "infames por postar material difamatório de fontes não divulgadas e/ou anônimas sem nenhuma evidência ou qualquer verificação de fatos de qualquer natureza".
O nome do estilista começou a circular após o modelo britânico Owen Mooney publicar vídeo, em 11 de dezembro, falando sobre um estilista que, em 2017, teria apalpado sua perna e região íntima em uma boate de Nova York. Ele conta que teria ficado sem reação.
Mooney não citou nomes, mas curtiu o comentário de um seguidor que afirmava "é Alexander Wang".
Dois dias depois, o modelo revelou que se tratava realmente de Wang e o chamou de "predador sexual".
"Ele fez isso com muitas outras pessoas, então, nesse caso, precisa ser exposto", afirmou.
No fim de dezembro, dois perfis com milhares de seguidores e que falam de bastidores da moda - Shit Model Mgmt e Diet Prada - publicaram os vídeos do modelo.
Surgiram outras denúncias - anônimas - contra Wang. Uma delas afirmava que o estilista misturou MDMA na água para drogar um homem trans.
O estilista diz que ver "mentiras" sobre ele perpetuadas como verdades foi "enfurecedor" e que ele nunca se comportaria do modo que dizem as denúncias.
"Pretendo chegar ao fundo disso e responsabilizar quem é responsável por originar essas afirmações e disseminá-las viciosamente on-line".
Wang tem 37 anos e é abertamente gay. Ele lançou sua própria grife em 2005 e entre 2012 e 2015, foi o diretor criativo da Balenciaga.