Pioneiro gay: cantor Edy Star morre aos 87 anos

Artista estava internado em estado grave em São Paulo

Publicado em 24/04/2025
Morre Edy Star
Edy fez parcerias com grandes nomes, tais como Raul Seixas e Gilberto Gil

Morreu em São Paulo, nesta quinta-feira 24, o cantor Edy Star

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Ele estava com 87 anos e foi vítima de insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e pancreatite aguda.

O artista estava internado na UTI do Complexo Hospitalar Heliópolis, zona sul de São Paulo, após sofrer um acidente doméstico.

Nascido Edivaldo Souza em Juazeiro (BA), o cantor se autodenominava como o primeiro abertamente gay do Brasil. Seu "outing" foi feito em 1973 à revista Fatos & Fotos.

Na década de 1960, Edy frequentava o circuito artístico de Salvador e conviveu com nomes como Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem compôs Procissão, que foi o primeiro single lançado por Gil em seu álbum de estreia, Louvação (1967).

Parceiro musical de Raul Seixas, Edy colaborou com ele no disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (1971) com Sérgio Sampaio e Miriam Batucada.

Em 1974, lançou seu primeiro álbum, Sweet Edy. Após duas décadas vivendo em Madri, o cantor retornou ao Brasil em 2009 para se apresentar na Virada Cultural de São Paulo.

Ele relançou o disco e em 2017 quebrou um hiato de mais de 40 anos e fez seu segundo álbum, Cabaré Star.

Em 2024, o cantor foi tema do documentário Antes que Me Esqueçam, Meu Nome é Edy Star, de Fernando Moraes.


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