Único gay assumido do reality, Mahmoud foi o sexto eliminado do Big Brother Brasil 18, nesta terça-feira 6.
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Na disputa com Paula e Gleici, o rondoniense teve 57,23% dos votos em seu terceiro paredão.
Como nas outras vezes em que foi à berlinda, Mahmoud ganhou votos do chamado "lado do mal" da casa.
No domingo 4, após a formação do paredão em que recebeu votos de Caruso, Viegas e Wagner, o sexólogo fez o mesmo de outras situações similares: esbravejou e chorou.
Mahmoud alegava um "complô" contra ele. Caruso, especialmente, seu maior desafeto, não escondia o desprazer de ter falar com o rondoniense.
Mas mais do que vítima, o sexólogo nunca soube fazer no programa justamente para o que estudou e se formou na vida: analisar o comportamento do outro.
Tratava Patrícia como amiga, quando a sister é uma das maiores articuladoras desta edição desde a primeira semana do programa.
Mais do que isso, Mahmoud prometia às câmeras proteger os mais íntimos na casa (Família Lima, Gleici, Paula), mas, como eles, não combinava votos.
Em uma das piores jogadas dos 17 anos em que programa vai ao ar, Mahmoud, no domingo, deixou de votar no articulador-mór do outro lado da casa, Diego, desperdiçando seu voto em Wagner e deixando a si mesmo na berlinda.
A votação era aberta, sabia-se quem estava perto de ir ao paredão, mas o sexólogo tratou como se não estivesse nada de grave prestes a ocorrer. Não protegeu a si mesmo, tampouco a Gleici, sua amiga, que estava com mais votos ainda no jogo.
Sua "burrice" causou raiva nas redes sociais. Na casa, ele se defendeu dizendo que foi fiel aos seus princípios - de ter prometido não votar em Diego - mas esqueceu-se do mais importante, salvar a si mesmo e, de quebra, aos seus amigos.
Mahmoud foi, nesses anos todos do reality, um dos participantes LGBT mais íntegros. Foi também divertido, orgulhoso de sua sexualidade e ético, mas não soube jogar.