Duas transexuais acusam um motorista do Uber de discriminação.
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Elas contam que chamaram um carro pelo aplicativo na madrugada da quinta-feira 7 em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
"Quando eu e minha amiga reconhecemos a placa e o modelo do carro, fizemos sinal, porque o lugar estava cheio. Ele nos viu acenando e com celular na mão, mas passou por nós e cancelou a corrida", contou a moção, ao Extra. Ela saía com a amiga de um evento no Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Após reclamação no app, as duas receberam desconto R$ 10 para ser usado em um próximo pedido. Em nota, a empresa afirma que "se orgulha em oferecer transporte eficiente e acessível para todos", e diz que motoristas ou usuários que apresentarem comportamento segregador são desligados imediatamente da plataforma.
O Conselho Municipal pelos Direitos da População LGBT informou que enviará a denúncia ao Núcleo de Defesa dos Direitos Homoafetivos e Diversidade Sexual da Defensoria Pública.
A Uber lançou ação aos mais de 50 mil motoristas de todo o Brasil voltada ao respeito e tratamento da pessoas LGBT. O objetivo é criar um ambiente mais seguro a essa comunidade.