A intenção pode ter sido boa, mas o saldo foi de muitas críticas. Em campanha pela reeleição, o prefeito de Londres, Sadiq Khan (Trabalhista), publicou no Twitter mensagem afirmando que a capital inglesa não é lugar para discriminação contra LGBT.
Entretanto, para isso, ele usou variação da chamada Bandeira do Progresso. Que, em qualquer versão, é criticada por não respeitar a história do movimento LGBT e por excluir segmentos, tais como lésbicas, por não exibir as cores deles.
Os senões foram vários.
"Acho engraçado que as bandeiras vão ficando cada vez mais irreconhecíveis", disse um dos usuários da rede. "A bandeira está sendo destruída por essa cores horríveis!", afirmou outro.
"Use a bandeira do orgulho, muito melhor", "Essa bandeira é um lixo", "Por favor, contrate aulas de design" e "Essa bandeira está ficando cada vez pior" foram outras críticas diretas.
Nos comentários, foram raros os elogios.
A bandeira do orgulho, que completa 43 anos em 2021, tem seis faixas e integra toda diversidade, é reconhecida praticamente no mundo todo e é um dos poucos símbolos de movimentos identitários com tamanho nível de uso.
Os termos usados pelo mandatário também foram alvo de objeções.
Sadi falou contra homofobia, transfobia, bifobia e "queerfobia". Muitas pessoas reclamaram por ele não ter incluso a lesbofobia. Outros afirmaram que a palavra queer é um xingamento e que ela não representa a diversidade.
Nossa reportagem já registrou o quanto essa bandeira é rejeitada por lésbicas, que vêem nela forma de exclusão de suas identidades.
In London, there is absolutely no place for homophobia, transphobia, biphobia, or queerphobia.
— Mayor of London (gov.uk/coronavirus) (@MayorofLondon) February 1, 2021
We stand in solidarity with the LGBTQ+ community and will always work to protect their rights. #LGBTHM21 pic.twitter.com/vkt3XiW9cQ