O chefe de Saúde do Complexo Penitenciário de Batán, na Argentina, foi preso, na quinta-feira 23, por exigir sexo com detentos em troca de lhes fornecer medicamentos.
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Segundo a imprensa local, a denúncia foi feita pela Comissão Provincial da Memória que tomou conhecimento dos fatos quando fazia fiscalização no local em ação de prevenção a tortura.
Juan Carlos Salas foi acusado de abuso sexual gravemente ultrajante e abuso sexual com acesso carnal.
Ao menos dois episódios foram comprovados nos quais ele fornecia drogas controladas em troca de favores sexuais.
"Alguns depoimentos dizem que o acusado entregava 300 comprimidos de rivotril ou clonazepam, quando se sabe que não há fornecimentos na prisão, e então a única forma de ter acesso a este tipo de droga era se tivessem primeiro tido algum tipo de ação sexual", explicou uma fonte a um jornal argentino.
As ações do médico podem se enquadrar em caso de tortura, tratamento ou punição cruel, desumano e degradante para os detentos.
Em sua sala na penitenciária, foi descoberto que o médico radiologista guardava preservativos usados e que escondia gel lubrificante em vários setores do complexo.
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