Médico de presídio é detido por trocar sexo por remédio a detentos

Autoridades descobriram que ele guardava gel lubrificante em vários lugares do prédio

Publicado em 25/05/2024
Médico de presídio é detido por trocar favores sexuais por remédios
Juan Carlos Salas foi detido na quinta-feira 23

O chefe de Saúde do Complexo Penitenciário de Batán, na Argentina, foi preso, na quinta-feira 23, por exigir sexo com detentos em troca de lhes fornecer medicamentos.

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Segundo a imprensa local, a denúncia foi feita pela Comissão Provincial da Memória que tomou conhecimento dos fatos quando fazia fiscalização no local em ação de prevenção a tortura.

Juan Carlos Salas foi acusado de abuso sexual gravemente ultrajante e abuso sexual com acesso carnal.

Ao menos dois episódios foram comprovados nos quais ele fornecia drogas controladas em troca de favores sexuais.

"Alguns depoimentos dizem que o acusado entregava 300 comprimidos de rivotril ou clonazepam, quando se sabe que não há fornecimentos na prisão, e então a única forma de ter acesso a este tipo de droga era se tivessem primeiro tido algum tipo de ação sexual", explicou uma fonte a um jornal argentino.

As ações do médico podem se enquadrar em caso de tortura, tratamento ou punição cruel, desumano e degradante para os detentos.

Em sua sala na penitenciária, foi descoberto que o médico radiologista guardava preservativos usados e que escondia gel lubrificante em vários setores do complexo.

 

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