LGBT fazem marcha por Milei ter associado ser gay à pedofilia

Argentino é criticado também por falas a respeito de mulheres e atitude contra trans

Publicado em 03/02/2025
marcha buenos aires antifacista
Manifestação reuniu artistas, sindicatos e movimentos de direitos humanos

Milhares de pessoas foram às ruas de Buenos Aires, no sábado 1º, para protestar contra o presidente Javier Milei e suas falas e atitudes contra a comunidade LGBT e as mulheres.

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Na manifestação, organizada por movimentos feministas e LGBT, pessoas empunhavam bandeiras com dizeres tais como "Armário e calabouço nunca mais" e "Resistência trans".

No Fórum Econômico de Davos, no último dia 23, Milei fez ligação da homossexualidade com pedofilia dizendo que "nas suas versões mais extremas, a ideologia de gênero constitui abuso infantil: são pedófilos".

O mandatário disse que o "feminismo radical não procura a igualdade, mas privilégios" e anunciou que tentará retirar agravante penal no contexto de violência de gênero contra as mulheres. "O feminicídio legaliza que a vida da mulher vale mais que a do homem", disse.

Milei também pretende extinguir com o documento de identidade para não-binários e a cota de 1% para transexuais em órgãos públicos.

Estiveram ainda na manifestação diversos sindicatos, como o de funcionários públicos (ATE) e a principal central sindical argentina (CGT), líderes da oposição e artistas, tais como as cantoras María Becerra e Lali Espósito.

 


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