A apuração da eleição norte-americana ainda não se encerrou, mas a imprensa acredita que 11 parlamentares que fazem parte da comunidade LGBT integrarão o Congresso dos Estados Unidos.
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Serão nove representantes na Câmara dos Deputados e duas no Senado - número recorde na história do país.
Seis dos sete candidatos abertamente LGBT que disputavam a reeleição ganharam, todos pelo Partido Democrata.
São eles: David Cicilline (por Rhode Island), Chris Pappas (New Hampshire), Mark Pocan (Wisconsin) e Mark Takano (Califórnia) - todos os gays - e as lésbicas Angie Craig (Minnesotta) e Sharice Davids (Kansas), que se tornou a primeira nativo-americana abertamente homossexual no Congresso em 2018.
O sétimo nome, Sean Patrick Maloney, de Nova York, gay, está à frente de seu oponente republicano por quase 3 pontos percentuais, com 78% dos votos, e deve se eleger.
Também democratas e por Nova York, foram eleitos os primeiros negros gays para o Congresso: Ritchie Torre e Mondaire Jones.
Mais um nome que se junta à ala arco-íris é o de Sarah McBride, primeira senadora transexual, eleita pelo Estado de Delaware.
Sarah estará ao lado de Kyrsten Sinema, primeira senadora bissexual do país, eleita em 2018 e que continua no Senado.
No Brasil, há dois deputados federais abertamente gays, David Miranda (Psol-RJ) e Marcelo Calero (Cidadania-RJ), e um senador, Fabiano Contarato (Rede-ES).
Em números relativos, os EUA, portanto, terão 1,9% de congressistas federais LGBT e o Brasil possui 0,5%.