A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu explicações, a pedido da Justiça, sobre os motivos do Brasil não usar a camisa de número 24 na Copa América.
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"Em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25", disse a entidade, se referindo ao meia Douglas Luiz.
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"Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes”, completou a defesa da CBF.
Ou seja, a entidade sugere que o 24 seria mais comum se usado por um zagueiro. Como Douglas Luiz atua no meio de campo não é incomum ele preferir uma numeração mais alta.
O Brasil é a única das 10 equipes que não usa o 24. O goleiro Ederson veste a camisa 23 e Douglas Luiz, a 25.
O grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT entrou com processo para que a CBF explicasse o motivo.
A ação foi acatada pelo juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
No Brasil, há uma cultura homofóbica de associar 24 ao veado, animal correspondente a esse número no Jogo do Bicho e que é xingamento a homossexuais masculinos.