As eleições municipais de 2020, realizadas no domingo 15, entraram para a história de Belo Horizonte. Uma história que ficou mais arco-íris!
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Foram eleitas para a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) uma travesti, uma lésbica e uma mulher bissexual. E um homem bissexual foi reeleito. A marca é inédita!
Trans, Duda Salabert (PDT) recebeu 37.613 votos, mais do que qualquer outra candidatura para o legislativo local desde a fundação da cidade.
A professora já havia feito história ao se tornar a primeira candidata trans ao Senado brasileiro em 2018 e obter mais de 350 mil votos.
Nas redes sociais, ela destacou que fez campanha sem nenhum material impresso e escreveu: "Quando uma travesti avança, a sociedade inteira avança'.
Bissexual, a metroviária Iza Lourença (Psol) conquistou 7.771 votos. Ela já havia disputado uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 2018.
Muito atuante em movimentos sociais e estudantil, este ano ela integrou iniciativa de distribuição gratuita de absorventes íntimos para jovens de periferia.
Bella Gonçalves (Psol) é doutora em Ciência Política e lésbica assumida. Ela teve 6.954 votos. Com esses números, ela será reconduzida ao legislativo local.
Em 2018, Bella assumiu vaga na CMBH por ser suplente de ex-vereadora Áurea Carolina, que tornou-se deputada federal.
Eleito em 2016, Gabriel (antes Gabriel Azevedo), bissexual, foi reeleito com a quarta maior votação da capital mineira: 13.088 votos. Seu partido é o Patriota.
Obrigado, Belo Horizonte. pic.twitter.com/jQqt1Icm25
— Gabriel Azevedo (@gabrielazevedo) November 16, 2020
Veja resultado de outras candidaturas LGBT: Sara Azevedo (Psol), com 1.444 votos; Ed Marte (Psol), 520 votos; Guim Paganniny (PTC), 506 votos; Natália Granato (Psol), 380 votos; Kênia Ribeiro (Psol), 311 votos; e Gleyk Silveira (PSB), 190 votos.