O Psol é a agremiação com mais candidaturas de LGBT no Brasil, com o total de 52 pleiteantes. A conclusão é de levantamento exclusivo feito por nossa reportagem nas últimas seis semanas. Foram analisadas 269 candidaturas exclusivamente LGBT a vereador, prefeito e vice-prefeito. 

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Empatados em segundo lugar estão o PT e o PCdoB, com 34 candidaturas cada, ou seja 34,6% a menos que o Psol. A lista segue com o PSB (22 candidaturas) e o PPS (com 15). Veja tabela dos 7 primeiros lugares abaixo. 

Dentre os destaques na seara psolista estão o fato de estarem aí as únicas trans candidatas a prefeituras (Thifany Félix em Caraguatatuba (SP) e Samara Braga em Alagoinhas (BA).

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Chama atenção também um coletivo de BH com LGBT que pede votos em qualquer integrante do grupo. Estão aí a trans Cristal Lopes, o gay Fred Buriti e o bissexual Dú Pente.  

Em fala ao site do partido, Samara marcou a importância de sua conquista. "Fui a primeira pessoa trans a pleitear uma candidatura majoritária no Brasil. Isso foi muito bom, pois trouxe para a sociedade uma ótica acerca das pessoas trans, geralmente invisibilizadas, estigmatizadas, marginalizadas, as quais são tratadas com visões estereotipadas."

A relação da agremiação com LGBT tem lastro. Em 2012, no pleito presidencial, a então candidata do Psol, Luciana Genro, foi a primeira na história do País a citar a palavra transfobia em um debate. O único deputado federal assumidamente gay do País, Jean Wyllys (RJ), também é do partido. 

Os dois primeiros lugares, com três partidos, são ocupados apenas por agremiações de esquerda. A seguir, vem o PSB, de centro-esquerda, e o PPS e o PV, ambos de centro. 

*Fonte: Levantamento dentre 269 candidaturas LGBT feito pela Guiya Editora com base em pesquisa própria, listagens da ABGLT e Antra, GGB, PPS Diversidade, PCdoB e LGBT Socialista, dentre outras fontes.