Transexualidade deixa de ser oficialmente doença em todo mundo

Decisão foi tomada pela Organização Mundial de Saúde em 2018 e entrou em vigor em 1º de janeiro

Publicado em 04/01/2022
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Conquista no Brasil ocorreu antes: psicológos não podem tratar transexualidade como doença desde janeiro de 2018

A partir do último sábado, 1º de janeiro, a transexualidade deixou de ser ofical e mundialmente catalogada como doença.  

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A trajetória até esse momento foi grande. Em 18 de junho 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a retirada dessa característica do rol de males da Classificação Internacional de Doenças (CID), onde figurava desde 1990.. 

Em 2019, a decisão foi oficializada. Havia prazo até 1º de janeiro de 2022 para as nações se adequassem.

Tal conquista no Brasil veio antes. Desde janeiro de 2018, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) proíbe seus profissionais a tratar a transexualidade como doença

Outro importante marco na OMS, aí no caso da homossexualidade, ocorreu em 17 de maio de 1990, quando essa orientação sexual foi despatologizada. 

Por conta disso, a data tornou-se o Dia Internacional contra a Homofobia. 

Muitas pessoas e organizações tratam o 17 de maio como efeméride para tratar da discriminação contra LGBT, o que é errado, já que a data não mudou o status de doença dada à transexualidade e não foi marco para a luta pelo respeito à identidade de gênero.


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