A partir do último sábado, 1º de janeiro, a transexualidade deixou de ser ofical e mundialmente catalogada como doença.
A trajetória até esse momento foi grande. Em 18 de junho 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a retirada dessa característica do rol de males da Classificação Internacional de Doenças (CID), onde figurava desde 1990..
Em 2019, a decisão foi oficializada. Havia prazo até 1º de janeiro de 2022 para as nações se adequassem.
Tal conquista no Brasil veio antes. Desde janeiro de 2018, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) proíbe seus profissionais a tratar a transexualidade como doença.
Outro importante marco na OMS, aí no caso da homossexualidade, ocorreu em 17 de maio de 1990, quando essa orientação sexual foi despatologizada.
Por conta disso, a data tornou-se o Dia Internacional contra a Homofobia.
Muitas pessoas e organizações tratam o 17 de maio como efeméride para tratar da discriminação contra LGBT, o que é errado, já que a data não mudou o status de doença dada à transexualidade e não foi marco para a luta pelo respeito à identidade de gênero.