Parece notícia dos anos 1980 ou 1990, mas é algo atual. De acordo com o Ministério da Saúde, a epidemia de HIV/aids voltou a se concentrar nas populações de homens gays e bissexuais, travestis, transexuais e profissionais do sexo, com destaque maior para os jovens masculinos.
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Dentre mulheres, houve queda de infecção pelo vírus da aids em todas as faixas etárias. Em algumas, o índice caiu até pela metade na última década. Por outro lado, dentre homens o cenário é inverso. Dos que possuem entre 20 e 24 anos, por exemplo, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015, ou seja, mais que dobrou.
Os números são tão contundentes que o Ministério da Saúde fala claramente de mudança de perfil da epidemia, com ela atingindo de forma muito preocupante aquelas populações.
Como tentativa de mudar esse cenário, a diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adelia Benzaken. “Estamos investindo em novas formas de nos comunicar com o público jovem, por meio das redes sociais e de aplicativos para smartphones, por exemplo.”