O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira 24, que adotará a PrEP - profilaxia pré-exposição contra o HIV - no Sistema Único de Saúde (SUS).
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A PrEP nada mais é do que a ingestão diária do Truvada - comprimido que contém combinação dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabina por pessoas que não possuem o vírus.
A pasta investiu R$ 1,9 milhão na compra de 2,5 milhões de comprimidos. O alvo são grupos considerados mais expostos ao HIV: profissionais do sexo, transexuais, gays, homens bissexuais e casais sorodiscordantes (quando um tem o vírus e o outro não).
O Brasil será o primeiro país na América Latina a adotar a PrEP, após pesquisas em pequenos grupos que envolveram sobretudo gays em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
O número de pessoas atendidas inicialmente, no entanto, será de apenas 7 mil - quantidade muito pequena se pensarmos na população de gays, bissexuais, trans e prostitutas, por exemplo, no País.
O Truvada deve estar disponível no SUS para esses grupos seis meses após a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, que está previsto para ocorrer na segunda-feira 29, segundo o ministério.
Seguindo a orientação médica de tomá-lo religiosamente todos os dias, o medicamento chega a uma eficácia de mais de 90%. No entanto, é aconselhável que se continue usando preservativo nas relações sexuais e exames periódicos de detecção do HIV.