Após períodos de estudo em algumas capitais, a Profilaxia Pré-Exposição ao vírus HIV, chamada de PrEP, será implementada em 12 cidades brasileiras.
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Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília e Manaus são as cidades que em um primeiro momento receberão o programa de prevenção.
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Na semana passada, a ação foi apresentada a coordenadores estaduais e municipais dessas regiões pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV).
Para a diretora do DIAHV, Adele Benzaken, as populações-chave não podem ficar de fora dessa estratégia de prevenção. "Temos que dar acesso a esse projeto a quem mais precisa, como a população trans e as pessoas profissionais do sexo", disse.
A PrEP nada mais é do que o uso da combinação dos antirretrovirais Tenofovir e Emtricitabina (conhecida pelo nome comercial Truvada) em um único comprimido por pessoas não infectadas pelo HUV e que mantêm relações de risco com frequência. É preciso tomar o medicamento diariamente, assim como os soropostivos tomam.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda, desde 2012, a oferta de PrEP para casais sorodiferentes (quando uma das pessoas tem HIV e a outra não); gays, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e pessoas transgêneros (travestis e transexuais), consideradas populações-chave.
O programa será oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não foi informado quando ele será implementado.