Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram alerta, há poucas semanas, para o aumento de casos de transmissão de uma bactéria entre o público gay.
A shigella, até então, infectava principalmente crianças. Ela responde, em países desenvolvidos, por 7% dos casos de intoxicação alimentar.
Seu contágio se dá por alimentos e água contaminados, mas também pelo contato fecal-oral.
O CDC identificou aumento substancial da infecção dentre homens que fazem sexo com homens, pessoas em situação de rua, viajantes internacionais e pessoas com HIV e também de cepas resistentes da bactéria aos antibióticos existentes.
Shigelose é o nome da doença transmitida pela shigella, que provoca diarreia com sangue, febre, cólicas abdominais e dor ao evacuar.
A maioria dos pacientes se recupera da infecção sem complicações, porém, se o contágio for por uma das cepas resistentes da bactéria nada se pode fazer.
"Não há recomendações para tratamento se os sintomas se tornarem mais graves", aponta o CDC.
Os riscos maiores são extensão da hemorragia - perda de sangue pelas fezes - e peritonite, inflamação no peritônio que pode levar à morte.
A transmissão fecal-oral que preocupa o órgão é pela prática do "rimming" (lamber o ânus do parceiro). Ainda que o ato seja praticado indistintamente por qualquer sexo, é dentre gays e homens bissexuais em que a contaminação tem aumentado.
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