Desde o último dia 8, hospitais e clínicas particulares do Brasil podem receitar a profilaxia pré-exposição ao vírus HIV, mais conhecida por Prep.
Em ofício, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação do serviço que desde 2018 é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Até então, para poder conseguir os comprimidos, era preciso fazer acompanhamento médico pela rede pública.
A Prep consiiste na ingestão diária (ou antes do sexo, a depender da indicação médica) de uma pílula com as drogas tenofovir e entricitabina, que tem eficácia de quase 100% na prevenção do HIV.
Somente grupos que concentram maior risco de contrair HIV (chamados de populações vulneráveis) têm acesso à Prep: gays, homens bissexuais, mulheres trans, profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis.
A pasta também passou a liberar a prescrição da Prep por qualquer profissional de saúde devidamente treinado - o que inclui enfermeiros e farmacêuticos.
A nova norma foi apresentada após teste piloto, em julho passado, realizado no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e Amazonas.