Caiu a taxa de diagnósticos de HIV nos Estados Unidos dentre homens gays e bissexuais.
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Levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) identificou que a queda de 2,3% foi puxada por gays e bissexuais brancos.
Foram analisadas 33 jurisdições que apresentaram relatórios médicos completos entre 2014 e 2018.
Neste período, diagnósticos de HIV desceram 4,8% ao ano, em média, dentre brancos. Porém nesta mesma etnia, nos grupos de 13 a 19 anos e com mais de 55 anos, a taxa não mudou significativamente.
Dentre os negros em geral, a taxa caiu 1,3% ao ano, mas não mudou nas faixas etárias que incluem adolescentes, homens de 35 a 44 anos e aqueles com mais de 55 anos. Pior: na faixa de 25 a 34 anos, a taxa subiu 2,2% no período.
Dentre os latinos, a taxa manteve-se estável no grupo como um todo. Se analisadas as faixas etárias isoladamente, o HIV diminuiu 3,7% ao ano dentre aqueles de 20 a 24 anos e aumentou 2% dentre os homens de 25 a 34 anos.
O estudo mostra que mais gays e bissexuais têm tido acesso a tratamentos no primeiro mês após diagnóstico do vírus. Esse aumento foi maior dentre negros (3,2%) do que dentre latinos (3,2%) e brancos (1,8%). No geral, em 2014, 66,2% de todos os gays e bissexuais já haviam iniciado tratamento um mês após o diagnóstico. Em 2018, o número subiu para 74,4%.
Nos primeiros seis meses após o diagnóstico, 69,6% dos latinos, 67,2 dos brancos e 61,6% dos negros já estavam com carga vital indectável, segundo dados de 2018.
Gays e bissexuais respondiam em 2018 por 69,4% de todos os casos de HIV nos Estados Unidos.
A pesquisa conclui que é preciso intensificar prevenção do HIV dentre gays e bissexuais negros e hispânicos, especialmente aqueles entre 25 e 34 anos, e de gays e bissexuais de todas as etnias na faixa de 13 a 19 anos.