O carnaval veio com muita música, fantasias, sorrisos e... arco-íris. Explica-se: é notório o quanto, nos últimos anos, tem crescido o número de opções de blocos e festas voltados ao público gay Brasil afora para curtir a folia. O "vale" domina mais e mais o reino de Momo!
Curta o Guia Gay Floripa no Facebook
E para que tudo continue maravilhoso após o carnaval, a super dica é combinar alegria de tanta festa com prevenção ao HIV! Para isso, veja cinco dicas super importantes para manter a animação e a saúde lá em cima sempre!
1) No kit do carnaval, tem de ter camisinha!
Sim, as formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST), e aí com destaque a aids, têm evoluído de forma considerável, mas é um grande engano deixar de lado a forma mais básica de se proteger: o preservativo.
Barata, e até de graça nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em ações feitas nos locais de carnaval mesmo, a camisinha é eficaz na prevenção não só de HIV, mas de todas as IST.
Mesmo em combinação com outras formas de prevenção, a camisinha continua sendo rainha absoluta! Ela não pode faltar! É sempre ter uma ou umas com você e curtir o que de bom os próximos dias guardam para você!
2) Escolha a camisinha certa
Decidir qual camisinha usar já é uma festa em si! Há grande variedade de odores, sabores, cores, texturas, tamanhos e efeitos (tais como as que retardam a ejaculação)!
Dentre tantas opções, sempre se lembre do básico: ela deve ter o selo do Inmetro (que atesta a qualidade dela na prevenção de IST), não estar vencida, e ser do tamanho do pênis.
Isso mesmo! A camisinha tradicional tem 52 mm de largura, mas existem as de 49 mm (teen) e 55 mm (extra). Camisinha maior pode escapulir do pênis e a menor pode estourar e ficar desconfortável.
Ah, e sem essa de não confiar nas camisinhas distribuídas por ONGs ou nas UBS. Elas passam pelos mesmos testes de qualidade do Inmetro e são tão seguras quanto qualquer outra. E ainda são gratuitas!
3) A Profilaxia Pós-Exposição (Pep) é um direito seu!
Seja pelo motivo que for, tal como ter transado sem preservativo ou ele ter se rompido, saiba que você tem outra forma de prevenção contra o HIV.
A Profilaxia Pós-Exposição (Pep) consiste no uso de medicação que impede a sobrevivência e a multiplicação do vírus da aids no organismo.
Quanto mais cedo esse tratamento começar, melhor. Preferencialmente, deve-se iniciá-lo até duas horas após o sexo desprotegido. E, no limite, até 72 horas depois. O tratamento dura 28 dias.
E aí vai outra super dica para não haver problemas em você conseguir a Pep, um direito seu: veja a lista completa de onde acessar o tratamento no Brasil inteiro.
4) Não tenha medo de fazer o teste de HIV
O cuidado com sua saúde precisa que você veja o teste de HIV como o que ele realmente é: um grande aliado!
Dentre os principais motivos para tal estão o fato de quanto mais cedo se descobrir a sorologia positiva, mais chances de o tratamento proporcionar a você qualidade de vida. E é com o teste que você pode passar a tomar a medicação.
Quer mais? Com o teste, e, em seguida o tratamento, você estará cuidando de si próprio e também do seus parceiros, pois a medicação tomada de forma correta reduz muito a chance de transmissão do vírus
E lembre-se: o teste é rápido, sigiloso, seguro e gratuito em todo o Brasil. Veja aqui a listagem de onde ter acesso ao teste na rede pública.
5) Conheça e utilize a prevenção combinada
Como você percebeu pela dicas acima, hoje o Brasil disponibiliza série de formas de prevenção contra o HIV.
Trata-se da prevenção combinada, que é uma estratégia que oferece um leque de alternativas para evitar a infecção do vírus da aids.
E quando se fala em alternativas, o papo é real: estão aí - no caso de homens que fazem sexo com homens, travestis e transexuais - uso de preservativo, teste de HIV, medicação para todas as pessoas com resultado positivo para o vírus, tratamento das IST (que aumentam as chances de se pegar HIV), além das profilaxias, tanto a pós (PEP) quanto a pré-exposição (PreP).
Saiba tudo sobre a prevenção combinada em site especial do Ministério da Saúde que faz parte da campanha Vamos combinar. Prevenir é viver o carnaval.