A ressaca em muitas das praias de Florianópolis é algo nunca visto nas últimas décadas, mas o turismo não será prejudicado. Quem garante é o secretário municipal de Turismo, Vinícius de Luca Filho.
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"Florianópolis tem atrativos além das praias", disse o secretário ao UOL. Os índices do Estado são positivos. O turismo em Santa Catarina cresceu 9% este ano, de acordo com o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinícius Lummertz.
Para o o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Estanislau Bresolin, também não há motivo para desespero. "Não temos preocupação. Temos praias suficientes. Nosso turismo é consagrado e nossos hotéis são de alto gabarito. As reservas de hospedagem não estão sendo demarcadas pelas notícias da ressaca."
A ressaca, que começou em maio, é a mais longa já presenciada na capital em muito tempo. Na Praia Mole, o point mais LGBT da região, o Bar do Deca, chegou a ser fechado por algumas semanas recentemente por causa do avanço do mar. Ele já está reaberto.
Praias como Jurerê Internacional, Canasvieiras, Ingleses, Brava, Joaquina, Armação e Caldeirão também enfrentam a ressaca. Em algumas áreas, praticamente não há mais areia. O fenômeno pode ser explicado por causa das marés astronômica e meteorológica e das mudanças climáticas que afetam o oceano.