A Câmara de Comércio e Negócios LGBT do Uruguai atua para que estrangeiros possam se casar no país como forma de fortalecer o turismo local.
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"Isso abre oportunidade bastante interessante para o setor de viagens local", explicou Sergio Miranda, integrante do coletivo.
A ideia é que para unir-se no Uruguai não se exija residência no país de nenhum dos dois noivos.
Assim, tanto pessoas que vivem em países que não autorizam tal tipo de casamento quanto aqueles que desejam experiência diferente possam se casar no país.
A ideia integrou lista de propostas em negócios e direitos arco-íris que a câmara mostrou em reunião com representantes de candidatos à presidência do país.
Se aprovada, a medida potencializa viagem de quem vai se casar, com inclusão aí do período de lua de mel, quanto de convidados, e ainda movimenta o setor de cerimonial de casamentos.
Em 27 de outubro, os uruguaios irão às urnas no primeiro turno da eleição para escolher o novo mandatário da nação.
As candidatas à vice-presidência pelo Partido Nacional, Beatriz Argimón, e pela Frente Ampla, Graciela Villar, se comprometeram a manter e aprofundar a agenda de direitos LGBT.
No país vizinho, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado em 2013. A legislação também permite adoção, proíbe a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero e autoriza que transexuais façam alteração do gênero sem necessidade de hormonização, laudo médico ou cirurgia.
Brasil, Argentina e Uruguai, integrantes do Mercosul, são exemplos mundiais em direitos LGBT.
