A pandemia da covid-19 tem mudado as relações humanas. E o sexo não passa imune dentre as novas regras de comportamento e prevenção à doença.
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O Centro de Controle de Doenças da província de British Columbia, no Canadá, sugeriu os glory holes como forma de ter menos risco de contrair o novo coronavírus no sexo.
Glory holes são buracos na parede em que se pode encaixar o pênis fazendo com que nenhuma das duas pessoas se veja. A prática é considerada um fetiche e é encontrada em sex clubs gays pelo mundo, como em São Paulo.
Em comunicado, o centro informou que "as pessoas podem e devem continuar a fazer sexo durante a pandemia de covid-19”, mas o segredo é fazê-lo com segurança, com ênfase na masturbação, uma vez que “você é o seu parceiro sexual mais seguro".
É recomendado manter distância caso esteja se masturbando junto a um parceiro e que "ter um ou mais parceiros regulares pode ajudar a diminuir as chances de exposição à covid-19".
Até aí, ok. Estas recomendações também foram dadas pela ONU, por meio da Unaids. Chama atenção quando o órgão vai além e sugere esquemas de segurança na hora da relação.
"Escolha posições sexuais que limitem o contato cara a cara", diz. "Use barreiras, como paredes (por exemplo, glory holes), que permitam o contato sexual, mas que impedem o contato direto cara a cara."
O órgão mantém a indicação da ONU de se lavar com água e sabão antes e depois do sexo, evitar ou limitar o beijo ou "a troca de saliva" e usar máscara durante a relação "porque a respiração pesada durante o sexo pode criar mais gotas que podem transmitir a covid-19".
É lembrado que o vírus já foi encontrado no sêmen e nas fezes e, portanto, não se deve abrir mão do preservativo, e, claro, quem tiver qualquer sintoma que possa ser indicativo da doença jamais encontrar alguém para transar.