Morre, no domingo 19, o jornalista de moda Richard Buckley, de 72 anos.
Ele era casado há 35 anos com o estilista e cineasta Tom Ford, 60.
"É com grande tristeza que Tom Ford anuncia a morte de seu amado marido há 35 anos, Richard Buckley. Richard faleceu pacificamente em sua casa em Los Angeles na noite passada com Tom e seu filho Jack ao seu lado. Ele morreu de causas naturais após uma doença prolongada", informou nota divulgada pela empresa de Ford.
Nascido em Binghamton, Nova York, Buckley cresceu nos Estados Unidos, na França e na Alemanha.
Ele começou escrevendo, em 1979, para a prestigiada New York Magazine e assinou reportagens em outras importantes publicações, tais como Women's Wear Daily, Vanity Fair e Vogue Hommes Internatational.
Richard e Tom se conheceram em 1986, viveram juntos por 27 anos extra-oficialmente até legalizarem a união em 2014.
À revista Out, em 2011, Tom contou que decidiu se casar com Richard quando o encontrou pela segunda vez no elevador de um prédio onde ficava uma revista em que o jornalista trabalhava.
"Naquele elevador decidi que ia casar com ele. Eu sou muito prático e era como, 'Ok, há muita química aqui.' Ele preenchia todos os meus requisitos e, assim que chegamos ao térreo, pensei: 'É isso'."
"Conhecê-lo foi emocionante, mas também me assustou, porque eu sabia que ele era diferente e que o que eu sentia por ele seria muito diferente do que eu sentia antes."
Richard disse que o namoro começou em um restaurante barato de Nova York.
"O nosso primeiro encontro, fomos a um restaurante barato do Upper East Side chamado Albuquerque Eats. Tom não parava de tagarelar: 'E em 10 anos estarei exibindo minha própria coleção em Paris, e serei milionário e farei isso e aquilo", recordou Richard sobre o que o então namorado previa para sua vida profissional.
Em 1989, Richard passou por cirurgia de câncer na gargante. Três anos atrás, o jornalista contou que o marido fez um lenço de seda com aberturas especiais para o tubo de traqueostomia.
'Tom me viu passar por muita coisa. De meu câncer de garganta à morte de meu irmão e minha mãe com apenas 48 horas de intervalo, a mais ataques de pneumonia do que posso contar."
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