Morreu, no domingo 27, o jornalista, escritor e dramaturgo Artur Xexéo. Ele estava com 69 anos.
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Xexéo havia descoberto há apenas duas semanas ser portador de um linfoma não Hodgkin, tipo de câncer no sistema linfático.
Ele fez a primeira sessão de quimioterapia na quinta 24 e passou mal à noite. No dia seguinte, teve uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado.
Intubado na UTI, o jornalista faleceu na Clínica São Vicente, zona sul do Rio de Janeiro.
Xexéo deixa o marido, Paulo Severo, com quem foi casado por 30 anos.
Carioca, Xexéo largou a engenharia para cursar jornalismo. Seu primeiro estágio foi no Jornal do Brasil e passou pelas redações das revistas Veja e Istoé.
Especializou-se em crítica cultural, retornou ao Jornal do Brasil, em 1992, para ser editor do Caderno B e do Caderno da Cidade e estreou como colunista.
Em 2000 foi para o jornal O Globo, no qual editou o suplemento Rio Show e o Segundo Caderno.
Em 2010, passou a publicar apenas sua coluna. No mesmo grupo de comunicação, era comentarista da rádio CBN e do programa Estúdio I, da Globonews.
Desde 2015, Xexéo era comentarista da cerimônia do Oscar, na TV Globo, ao lado de Maria Beltrão.
Dentre suas obras, lançou as biografias da novelista Janete Clair (A Usineira de Sonhos, de 1996) e da apresentadora Hebe Camargo (2017).
No teatro, escreveu os musicais A Garota do Biquíni Vermelho (2010), Nós Sempre Teremos Paris (2012) e Minha Vida Daria um Bolero (2018), além de adaptar a peça A Cor Púrpura, dentre outros trabalhos.