Vítima de complicações do vírus da aids em novembro de 1991, Freddie Mercury deixou de tomar medicamentos duas semanas antes de morrer.
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Amigo e assistente pessoal do cantor, Peter Freestone falou sobre o assunto ao talk show britânico Lorraine.
"Ele sabia que [a morte] estava vindo, essa é a questão. Ele decidiu duas semanas antes do fim que ele não tomaria mais nenhum remédio que estava mantendo ele vivo", disse Freestone.
E continuou: "Ele estava no controle, embora a doença o estivesse matando."
O amigo também falou sobre o relacionamento de ambos. "Já disse isso antes e vou dizer para sempre, ele era o amigo mais gentil, generoso e leal que alguém poderia querer ter. Ele faria qualquer coisa por seus amigos, mas a questão é que, do outro lado, seus amigos fariam qualquer coisa por ele."
Freestone, hoje, dá palestras sobre prevenção ao HIV. "Porque os jovens agora nas escolas [não são ensinados sobre o tema], nunca é mencionado, nunca se fala sobre. Então eles não sabem o que está lá fora e isso ainda mata."
Mercury morreu aos 45 anos, cinco anos antes da primeira versão do coquetel que trata o HIV ser comercializado.
Quase 40 anos depois do virus se espalhar na comunidade gay - tanto na Europa quanto nas Américas (ele chegou a ser chamado de "câncer gay") - o HIV ainda tem muito mais prevalência dentre gays e bissexuais do que dentre heterossexuais.