Apontada, com frequência, pelos fãs de música pop, por omitir sua opinião sobre política, Taylor Swift quebrou silêncio na noite do domingo 6.
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A cantora de 28 anos disse que sempre votou em mulheres, mas que desta vez será diferente. Um dos motivos? A candidata ao Senado pelo Partido Republicano no Estado no qual Taylor vota é declaradamente homofóbica.
Em sua conta no Instagram, a artista afirmou que costumava relutar em declarar suas opiniões políticas, mas que após diversos acontecimentos em sua vida pessoal e no mundo nos últimos dois anos, sente-se diferente hoje.
Taylor prossegue: "Acredito na luta pelos direitos LGBTQ, e que qualquer forma de discriminação baseada em orientação sexual ou gênero é ERRADA", destacando a última palavra, em letras maiúsculas.
Ela continua dizendo que não pode apoiar alguém que não lute pela dignidade de todos os norte-americanos, sem importar sua cor, gênero ou quem ama.
A cantora explica que os votos da candidata ao Senado, Martha Blackburn, enquanto deputada, foram contra as mulheres ganharem o mesmo que homens e contra uma lei que protege mulheres da violência doméstica.
"Ela [Marsha] acredita que um comerciante pode se negar a oferecer serviço a casais gays. Ela também acredita que eles não têm o direito de se casar", disse Taylor. "Estes não são meus valores como nativa do Tennessee."
A cantora, então, declarou voto em dois homens: Phil Bredesen, para o Senado, e Jim Cooper, para a Câmara dos Deputados. E pediu que, ainda que nenhum candidato represente 100% do que você acredita, que todos exerçam o seu direito de voto e que este seja em pessoas que representem seus valores.
As eleições para o Legislativo dos Estados Unidos estão marcadas para 6 de novembro.