Morreu nesta quinta-feira 6, aos 86 anos, o diretor Zé Celso Martinez Corrêa.
Ele estava internado desde terça-feira após seu apartamento ser consumido por um incêndio.
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O artista sofreu queimaduras em 53% do corpo e estava intubado na UTI do Hospital das Clínicas, em Sâo Paulo.
Na quarta, Zé Celso teve agravamento do quadro de saúde e desenvolveu insuficiência renal. Ele precisou passar por hemodiálise.
O incêndio teria sido provocado por um curto-circuito em um aquecedor elétrico no quarto do diretor.
No apartamento, no Paraíso, zona sul da capital paulista, também moravam o seu marido, Marcelo Drummond, e os atores Victor Rosa, Ricardo Bittencourt e o cachorro Nagô. Todos estam fora de perigo.
Zé Celso se casou há um mês com Marcelo. Os dois estavam juntos há 37 anos em um relacionamento aberto e decidiram se unir legalmente por questões de herança.
Nascido em Araraquara, interior de São Paulo, se formou em Direito pela Universidade de São Paulo e no mesmo ano, 1958, fundou, com outros cinco artistas a Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona.
A sede da companhia, na Bela Vista, região central de São Paulo, é considerado patrimônio histórico e enfrenta disputa na Justiça com o Grupo Silvio Santos que é dono do terreno ao redor do teatro e pretende construir edifício no local, o que descaracterizaria o espaço cênico do Oficina que tem grandes janelas, de onde se pode ver a cidade enquanto se assiste a um espetáculo.
Dentre os marcos de sua carreira estão os espetáculos O Rei da Vela (1967), considerado um marco do movimento tropicalista, em São Paulo, Roda Viva (1968), no Rio de Janeiro, O Homem e o Cavalo (1984), Mistérios Gozozos (1985), As Boas (1991), As Bacantes (1996) e Cacilda! (1998), todos em São Paulo.
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