Um dos filmes que mais impactou os críticos no Festival de Cannes 2017 não saiu de mãos abanando. Pelo contrário.
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O longa 120 Batidas por Minuto, de Robin Campillo, venceu o Grande Prêmio do Júri (uma espécie de segundo lugar) e a Queer Palm - honraria destinada à melhor produção de temática LGBT.
Terceiro filme do diretor francês, "120" fala da luta de ativistas do país contra a aids no auge da epidemia da doença, nos anos 1980, e por melhores condições aos pacientes. O combate à homofobia também é um tema presente. O longa tem estreia marcada para 23 de agosto na França e ainda não tem previsão para os cinemas daqui.
"Foi uma aventura coletiva, uma grande história. Nunca somos tão belos e fortes do que quando estamos unidos", declarou Campillo, ao receber o prêmio, segundo a Agência France-Presse.
O sueco The Square, de Ruben Östlund, levou o maior prêmio do ano - a Palma de Ouro - e Nelyubov, do russo Andrei Zvyagintsev (de Leviatã), o Prêmio do Júri - algo como terceiro lugar.
Sofia Coppola foi eleita melhor diretora (por O Estranho que Nós Amamos), Joaquin Phoenix ganhou como melhor ator (por You Were Never Really Here) e Diane Kruger, melhor atriz (pelo alemão Aus dem Nicht). O júri foi presidido pelo ícone gay e premiado cineasta espanhol Pedro Almodóvar.