A britânica Adele levou tudo o que podia na entrega dos prêmios Grammy 2017 na noite do domingo 12. Indicada em cinco categorias, ela ganhou em todas: melhor álbum e álbum vocal pop (por 25), e gravação, canção e performance solo (por Hello).
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Com isso, Beyoncé voltou para casa mais uma vez sem o cobiçado prêmio de álbum do ano. Ela já havia perdido em 2010 para Taylor Swift e em 2015 para Beck. A cantora, que tinha nove indicações, também foi batida por Adele em melhor canção e gravação e ganhou em apenas duas categorias: álbum urbano contemporâneo (por Lemonade) e videoclipe (por Formation). Beyoncé foi lembrada pela cantora de Hello em duas das vezes que subiu ao palco nos agradecimentos.
David Bowie, morto em janeiro do ano passado, empatou com Adele e faturou cinco estatuetas póstumas pelo celebrado álbum Blackstar. Drake ganhou dois prêmios (canção e performance de rap) e Chance The Rapper, melhor revelação. Ao todo, foram 84 categorias. A relação completa dos vencedores está no site do Grammy clicando aqui.
Adele abriu a cerimônia cantando Hello e voltou na segunda metade da noite para uma homenagem a George Michael, falecido em dezembro, em uma versão com orquestra para o hit dance Fast Love, de 1996. Quando se iniciava o refrão, Adele parou, pediu desculpas e retomou a música do início. Após a edição de 2016, ela disse ter chorado um dia inteiro por desafinar na apresentação de All I Ask - o microfone do piano caiu dentro das cordas o que prejudicou seu retorno.
Beyoncé, grávida de gêmeos, fez uma performance que dividiu opiniões. Calcada em projeções e acompanhada por uma balé feminino, a cantora fez uma apresentação visualmente encantadora, mas ao som de duas músicas quase enfadonhas, que poucos conhecem.
Dentre as divas do pop, também se apresentaram Katy Perry, com lançamento mundial do single Chained to the Rhythm, com o neto de Bob Marley, Skip Marley, e também apostou em projeções no palco com belo resultado, e Lady Gaga, em tentativa de mostrar versatilidade ao lado da banda Metallica - a apresentação foi prejudicada já que o microfone do vocalista James Hetfield não funcionou a maior parte do tempo.
Na sequência em memória aos artistas que nos deixaram no ano passado, um esquecimento caro à comunidade LGBT: não lembraram de Pete Burns, vocalista do Dead or Alive, que morreu de ataque do coração em outubro.
Veja algumas das performances: