Madonna anunciou, nesta segunda-feira 6, as cidades que receberão shows da Madame X Tour, a 11ª turnê da cantora - e 10ª mundial.
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Desta vez, a artista privilegiará espaços menores, em vez de grandes arenas e estádios que costumam receber suas turnês.
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Madonna fará sete shows em Nova York (no BAM Howard Gilman Opera House) entre 12 e 22 de setembro. Quase um mês depois, entre 15 e 21 de outubro veem as datas para Chicago (no Chicago Theatre). Los Angeles receberá cinco shows, entre 12 e 17 de novembro (no The Wiltern). Os espaços comportam de 1.800 a 3 mil pessoas cada.
Outras quatro cidades norte-americanas - Boston, Miami, Filadélfia e Las Vegas - e três capitais europeias - Lisboa, Londres e Paris - também verão os shows. Mas nestas cidades as datas e locais ainda não foram anunciados.
A persona que Madonna incorpora em seu 14º álbum, Madame X (a ser lançado em 14 de junho) cai bem em espaços menores que podem passar um clima de cabaré. No entanto, o anúncio não foi comemorado pelos fãs. Muito pelo contrário.
Nas redes sociais da cantora, quase a totalidade de comentários é de críticas. Madonna privilegia pouquíssimas cidades para receber a turnê, ignorando a maioria das capitais europeias e novamente a América do Sul - a turnê anterior, Rebel Heart Tour, de 2015, também não veio ao continente.
Além de só fazer shows em poucos lugares, a cantora colocou ingressos a preços altíssimos. As entradas vão variar de US$ 60 (cerca de R$ 240) a US$ 1.995 (cerca de R$ 7.900). Importante: os ingressos de R$ 240 são na área mais longíngua do espaço, em pé, o que no teatro se costuma chama de "puleiro".
A cantora também anunciou que venderá, para cada show, 10 ingressos a US$ 10 (R$ 40), o que foi ironizado por alguns fãs como "esmola",