Causou indignação em ativistas trans de Aracaju o fato de uma travesti chamada Lana ter sido enterrada com roupas masculinas e um bigode e barba desenhados a lápis pela família dela.
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Linda Brasil (Psol), primeira vereadora trans eleita na capital sergipana, em 2020, denunciou o tratamento à morta.
"Fiquei indignada ao saber desse caso que aconteceu hoje em Aracaju. Basta de romantização de relações familiares que desrespeitam e negligenciam nossas vidas, identidades e existências", escreveu a parlamentar.
"É por conta de casos assim que existem tantos crimes contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas LGBTQIA+ de maneira geral. Essa não é somente uma violência e desrespeito contra a própria travesti, mas sim contra todas as pessoas trans. Transfobia é crime!”
A ativista Jéssica Taylor, do coletivo Transunides, afirmou, segundo O Globo, que a família não aceitava Lana, enterrada na terça 12.
"Eu achei uma violência. Só quem é trans sabe o que já passou até conseguir assumir a identidade", disse.
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